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Governo define: reforma da Previdência será votada no próximo dia 18

Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) afirma que acertou data com o presidente da Câmara. Governo precisa de 308 votos para garantir aprovação

atualizado

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André Dusek/Estadão
AGUINALDO / ENTREVISTA (ESPECIAL EXCLUSIVA)
1 de 1 AGUINALDO / ENTREVISTA (ESPECIAL EXCLUSIVA) - Foto: André Dusek/Estadão

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que combinou com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o início da votação da reforma da Previdência em 18 de dezembro. A ideia é começar a discussão na segunda-feira e concluir a votação na quarta (20/12).

A próxima semana será dedicada ao esforço de convencimento dos parlamentares para que o governo atinja pelo menos 320 votos – número considerado “margem de segurança” para aprovar o projeto.

“O quadro evoluiu e é bem mais favorável do que uma semana atrás”, afirmou Ribeiro. “A gente está avançando”.

Levantamentos internos mostram que os 308 votos ainda não foram alcançados para aprovar o projeto. Mas, conforme argumentação do deputado, governistas estão construindo caminho de diálogo para chegar a esse número. Ele evitou revelar quantos votos estão garantidos hoje, mas pessoas próximas ao governo indicam que há pouco mais de 270.

Aguinaldo Ribeiro defende que o governo não deve colocar o tema em votação se não houver pelo menos 320 votos firmes. “Não colocaria em votação sem a certeza de vitória”, pontuou.

Segundo ele, a estratégia do governo é manter o discurso de que o sistema previdenciário é desequilibrado e que precisa haver isonomia entre ricos e pobres.

Questionado sobre os partidos mais problemáticos para a votação, como PSD e PR, Ribeiro disse que o governo ainda não desistiu de buscar votos nessas siglas e que vai continuar trabalhando para convencer deputados mais resistentes.

Jornalistas também questionaram se a ocupação dos cargos atualmente com o PSDB entrará na negociação com os demais partidos da base aliada. O líder do governo disse ainda que a saída dos tucanos não será determinante nessa fase de negociação. “O trabalho é mais de convencimento”, esclareceu.

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