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Gleisi Hoffmann clama por união da esquerda em defesa de Lula

Senadora participou de ato com parlamentares do PT, PSOL, PSB, PCdoB e PCO no Rio de Janeiro

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Luiz Inácio Lula da Silva durante evento do PT em Brasília. – Brasília(DF), 24/04/2017
1 de 1 Luiz Inácio Lula da Silva durante evento do PT em Brasília. – Brasília(DF), 24/04/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), convocou os partidos de esquerda a se unirem em torno da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triples do Guarujá (SP), ele poderá ser preso a partir desta quarta-feira (4/4), quando o Supremo Tribunal Federal (STF) irá deliberar sobre seu pedido de habeas corpus preventivo a fim de evitar o encarceramento.

“A história vai nos cobrar por esse momento, pelo enfrentamento das forças do atraso”, afirmou a senadora, para quem os partidos de esquerda têm mais em comum do que diferenças. “Neste momento, devemos deixar de lado as nossas divergências, as nossas candidaturas”, disse. As declarações foram dadas na noite desta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro, durante ato no Circo Voador em defesa de Lula, com a presença de parlamentares do PT, PSOL, PSB, PCdoB e PCO.

“Temos de lutar pelo Brasil, pelo povo brasileiro, pela democracia, pela nossa Constituição. É isso que o povo espera de nós. Por isso a tarefa mais importante é a gente formar uma grande ampla frente democrática e progressista”, afirmou Gleisi

Lula foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em janeiro. A decisão ratificou sentença proferida pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em julho do ano passado. O TRF-4 já determinou a execução da pena, mas o STF concedeu ao ex-presidente um salvo-conduto até o julgamento de seu pedido de habeas corpus.

Em 2016, o STF já havia determinado que réus sentenciados após julgamentos em segunda instância poderiam ser presos. Mas, ao apreciar o caso de Lula, a Corte pode confirmar ou reformar essa decisão para quando houver recursos pendentes em instâncias superiores. O ato no Circo Voador foi batizado de “Em defesa da democracia – Justiça para Marielle”, menção à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no dia 14 de março na região central do Rio. Com capacidade para cerca de 5 mil pessoas, a casa de espetáculos ficou lotada de lideranças da esquerda e apoiadores do ex-presidente.

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