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General Theophilo: “Não é só traficante, é pegar o colarinho-branco”

Futuro chefe nacional de segurança declara que mercado e entorpecentes tem envolvimento de políticos, juízes e militares

atualizado

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Theophilo
1 de 1 Theophilo - Foto: Reprodução / Facebook

O general da reserva Guilherme Theophilo, escolhido pelo futuro ministro da Justiça Sérgio Moro para chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, afirmou que uma de suas prioridades no cargo será identificar “gente do colarinho-branco” envolvida no tráfico de drogas. As informações foram dadas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Guilherme Theophilo foi candidato pelo PSDB ao governo do Ceará e foi derrotado na última eleição pelo governador do estado, Camilo Santana (PT), que foi reeleito com quase 80% dos votos válidos.

Na entrevista, Theophilo declarou que o mercado de entorpecentes conta atualmente com a atuação de políticos, juízes e até de militares. “Nós temos de pegar quem está usando o crime organizado para se eleger”, disse.

O general da reserva também se declarou contra a intervenção federal no Rio de Janeiro. Segundo ele, na próxima semana ele se reunirá com o general Braga Netto para discutir a desmobilização do efetivo militar. “Acredito que no dia 31 de dezembro esse processo termine. E, no dia 1º de janeiro, seja entregue a chave aos órgãos de segurança pública”, afirmou.

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