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Família de Marielle pede Moro fora das investigações

Em nota, parentes da vereadora apontaram que interesse do ministro pelo caso só ocorre após menção de Jair Bolsonaro no inquérito

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018
1 de 1 Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018 - Foto: Renan Olaz/CMRJ

A família da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, divulgou nota neste sábado, discordando da postura do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que passou a defender a federalização das investigações da morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes. “O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve avanços importantes e por isso somos favoráveis a que a instituição permaneça responsável pela elucidação caso”, disse a família em nota assinada por parentes e pelo deputado federal Marcelo Freixo.

De acordo com a nota, o ministro sempre demonstrou pouco interesse pelas investigações do crime. “Somente após a menção ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no inquérito, o ministro começou a se declarar publicamente a favor da federalização. Acreditamos que Sergio Moro contribuirá muito mais se ele permanecer afastado das apurações”, afirmaram em nota assinada pela mãe de Marielle, Marinete da Silva, pelo pai, Antonio Francisco da Silva, pela irmã, Anielle Franco, pela mulher da vereadora, Monica Benício e pelo deputado Marcelo Freixo, que era amigo da vereadora e com quem ela trabalhou, antes de ser eleita.

Na sexta-feira (01/11/2019), durante inauguração de uma delegacia em Curitiba, o ministro disse que “talvez seja o caso” de federalizar a apuração. A terceira seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve analisar até dezembro o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para federalizar as investigações do assassinato da vereadora e do motorista, e que a tendência é de aprovação.

Se for federalizado, o caso passaria a ser conduzido pela Justiça Federal e assim as investigações seriam assumidas pela Polícia Federal, comandada por Moro, saindo da alçada da Polícia Civil e da Justiça do Rio de Janeiro.

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