metropoles.com

Eunício: ideia é comissão em acordo sobre Refis o mais rápido possível

“É necessário que se vote o projeto dentro do prazo”, afirmou o presidente do Senado

atualizado

Compartilhar notícia

Pedro França/Agência Senado
eunicio oliveira
1 de 1 eunicio oliveira - Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, nesta quarta-feira (9/8) que a comissão de parlamentares formada para achar um meio termo para a Medida Provisória do Refis quer chegar ainda nesta data a um entendimento para um novo texto para ser votado no plenário da Câmara. Caso esse acordo não saia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocará em votação o relatório do deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), aprovado na comissão mista da MP.

“É necessário que se vote o projeto dentro do prazo do Refis (cuja adesão vai até o dia 31 de agosto)”, disse Eunício. “Precisamos votar o Refis até o fim do mês, até porque o Senado não vai mais votar MPs de afogadilho, com dois ou três dias para que os senadores avaliem o texto que chega da Câmara”, completou o presidente do Senado.

Eunício confirmou que a comissão de deputados e senadores se encontrará ainda nesta quarta com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. “O poder Legislativo pensa diferente da área de arrecadação do governo porque o parlamento também pensa no consumidor. É nosso papel defender a sociedade, assim como é papel da equipe econômica defender a arrecadação”, disse.

O presidente do Senado adiantou que no almoço desta quarta houve um acordo para que se busque um porcentual de desconto em multas e juros menor que os 99% do relatório de Cardoso Jr.

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi mais enfático ao dizer que a ideia é encontrar um texto que chegue o mais perto possível da arrecadação de R$ 13 bilhões em 2017, originalmente previsto na MP do novo Refis. Com as mudanças no texto, as receitas estimadas caíram para menos de R$ 450 milhões neste ano.

“O importante da reunião de hoje foi reabrir um diálogo que garanta algo próximo a essa arrecadação de R$ 13 bilhões. O Congresso não pode ser responsável por uma frustração de receitas que depois obrigue o governo a ter que aumentar impostos, o que não será aprovado na Câmara”, disse Maia.

O presidente da Câmara reforçou que o espaço para redução de despesas do governo não é grande, por isso há necessidade de garantir essas receitas enquanto também se tenta aprovar reformas estruturais no gasto obrigatório, como é a reforma da Previdência.

Maia não deu prazo para colocar o Refis em votação no plenário da Câmara, mas disse que, quanto mais cedo o acordo for alcançado, melhor. “Não discuto se o texto da comissão é melhor ou pior que o original da MP. Mas, se a arrecadação ficar longe de R$ 13 bilhões, será responsabilidade do Congresso”, concluiu.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?