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Eduardo: “Não precisa morrer de amores para fazer negócios”

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro disse que não quer saber como pensam China e Argentina, por exemplo

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Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Eduardo Bolsonaro - Foto: Reprodução

O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse nesta quinta-feira (21/11/2019) que o Brasil não precisa “morrer de amores” para fazer negócios com outras nações. A fala foi em relação à Argentina, que elegeu recentemente Alberto Fernández, ideologicamente de esquerda.

“Não quero saber como pensam China e Argentina. A gente não precisa morrer de amores para fazer negócios. Pode fazer comércio sem a necessidade de concordar politicamente e ideologicamente com os países”, afirmou.

O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), comentou ainda que não houve um primeiro contato com autoridades argentinas ligadas a Fernández, “mas deve ocorrer”.

“Quando passar a eleição, os ânimos tendem a dar uma arrefecida e a tendência é que mais para frente ocorra esse encontro. O que vai acontecer cabe ao presidente falar. Estou falando enquanto presidente da Creden”, completou.

Eduardo participou da cerimônia de abertura do seminário Novos anseios da política externa brasileira: renovar para avançar, o primeiro evento internacional promovido pela Casa desde o início do governo de Jair Bolsonaro. O encontro reuniu os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo (Defesa) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

Durante o discurso, Eduardo disse que o país inaugurou um novo ciclo da política externa, “comprometido com o pragmatismo e o fim das barreiras ideológicas impostas em governos passados”. Agora, explicou o deputado, o Brasil constrói uma política externa nova, fora dos exemplos “de países presos no passado em movimentos retrógrados”.

Segundo o deputado, o Brasil está dando um “excelente recado” para aqueles que apostavam no fracasso da diplomacia do governo, “criando picuinhas” com diversos países do mundo. “Não preciso citar exemplos em como era temida propositalmente a política externa de Jair Bolsonaro. Existe um novo projeto de nação para atender aos valores e resgatar os princípios e fundamentos da Constituição”.

Eduardo deixou a Câmara dos Deputados para ir à convenção do novo partido do pai, Aliança pelo Brasil, que ocorre em um hotel de luxo de Brasília. Durante a tarde, ele retornará ao evento para acompanhar outros painéis e fazer o encerramento da cerimônia.

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