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Desarmamento: segundo Olímpio, acordo entre Maia e PT impede revisão

Contudo, na avaliação do major, que é aliado de Bolsonaro, essa é a matéria com melhores chances de ser aprovada no Congresso

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Operação Paiol
1 de 1 Operação Paiol - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Aliado de Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) não considera que a revogação do estatuto do desarmamento será pautada este ano pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como defendem aliados do presidente da República eleito. Segundo Olímpio, embora Maia venha dando sinais favoráveis ao texto, o democrata teria se comprometido com o PT e o PCdoB a não colocar o tema em apreciação durante a sua atual gestão.

Apesar disso, Olímpio afirma que esta é a matéria com mais condições de ser aprovada entre os temas defendidos por Bolsonaro. “Se o projeto 3722 que revoga o Estatuto do Desarmamento e estipula critérios de compra, posse e porte de armas de fogo no Brasil fosse pautado hoje, seria aprovado”, avaliou.

Maia se reuniu com integrantes da chamadas bancada da bala (Frente Parlamentar de Segurança Pública) na tarde desta terça-feira (30/10) para tratar do assunto. O atual presidente da Câmara tentará reeleição no próximo ano e, como o PSL terá a segunda maior bancada da Casa, o tema deverá entrar na negociação para viabilizar seu nome.

Olímpio declarou que o PSL deve abrir mão das presidências na Câmara e do Senado em nome da governabilidade. Ele disse ainda que Bolsonaro não deve apresentar surpresas na escolha dos futuros ministros e que o anúncio deverá ser feito em breve apenas com nomes técnicos. “Amanhã (quarta-feira) a equipe de transição (de governo) começa a trabalhar”, afirmou.

Os integrantes da equipe ainda não foram anunciados, mas o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, virá a Brasília para uma reunião com o atual ministro da pasta, Eliseu Padilha, marcada para 16h desta quarta (31). Ele também deve visitar a sede da equipe de transição, que será no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Bolsonaro só pretende viajar para a capital federal na próxima semana.

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