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Desafio de Dyogo Oliveira no BNDES é “pacificar” o banco

Há a expectativa de que um ministro no comando possa fazer o direcionamento mais claro aos negócios da instituição na JBS

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
dyogo oliveira
1 de 1 dyogo oliveira - Foto: Pedro França/Agência Senado

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, assume a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com a missão de conduzir o doloroso processo de devolução de todos os empréstimos do Tesouro Nacional e, ao mesmo tempo, fazer deslanchar a carteira de projetos de financiamento de infraestrutura. Essa área continua praticamente parada, mesmo depois das sucessivas promessas do Palácio do Planalto de dar impulso a novos investimentos.

Por outro lado, há também a expectativa de que um ministro no comando tenha condições de fazer o direcionamento mais claro aos negócios do banco na JBS (maior processadora mundial de proteína animal).

O BNDESPar (braço de participações do banco) detém 21,3% do capital da empresa. O envolvimento do banco nos negócios da JBS foi alvo de operação da Polícia Federal e provocou uma ferida “exposta” no corpo de funcionários. O presidente Michel Temer orientou Oliveira a “pacificar” essa crise.

A devolução de mais R$ 100 bilhões ao Tesouro até o final do ano está assegurada com Oliveira no comando do banco.

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