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“Decisão fala por si só”, diz Renan sobre suspensão de operação da PF

Teori Zavascki suspendeu a operação que prendeu quatro policiais legislativos. Renan disse que recebeu com “humildade” a notícia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Renan Calheiros
1 de 1 Renan Calheiros - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Depois de quase uma semana trocando farpas com o Judiciário e o Ministro da Justiça Alexandre de Moraes, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) foi econômico nas palavras ao comentar a liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que suspendeu a operação que prendeu quatro policiais legislativos no Senado e realizou busca e apreensão de documentos e equipamentos nas dependências da Casa na sexta-feira (21/10).

“Recebo a notícia com humildade. A decisão fala por si só”, afirmou Renan. O presidente do Senado, que está em Alagoas para compromisso locais, preferiu não fazer mais comentários sobre o assunto e informou que volta a Brasília nesta sexta-feira (28) para encontro com Michel Temer, a presidente do STF, Carmen Lúcia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Justiça.

Em reação à ação da PF, na segunda-feira (24) Renan chegou a dizer que a operação não poderia ter sido autorizada por um “juizeco” de primeira instância. A operação de sexta-feira foi autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.

Na quarta-feira, 26, o presidente do Senado anunciou um pacote de ações jurídicas em retaliação. Em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada no STF, o Senado pediu a devolução dos materiais levados em apreensão pela Polícia Federal e uma determinação de que apenas o Supremo pudesse autorizar ações semelhantes nas dependências do Congresso Nacional.

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