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Contra nova Previdência, servidores abordam parlamentares no aeroporto

Sindicatos intensificaram protestos no terminal de Brasília após retomada das negociações para a aprovação da reforma proposta por Temer

atualizado

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Liana Costa/Metrópoles
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1 de 1 reformaprevidenciaprotesto - Foto: Liana Costa/Metrópoles

Na semana em que o governo deverá iniciar as discussões acerca da reforma da Previdência, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada intensificaram os protestos no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, contra a proposta que altera as regras para a aposentadoria. A previsão do Palácio do Planalto é de que o relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) seja lido no plenário da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (14/12).

Na manhã desta segunda (11/12), um grupo de manifestantes portando faixas, apitos e cartazes se concentrou em frente à área de desembarque do aeroporto JK. Os sindicatos, que já haviam testado a abordagem em abril, durante a tramitação da reforma na comissão especial, retomaram o corpo a corpo com parlamentares há duas semanas, após o governo reiniciar a articulação para a votação do projeto na Câmara.

O objetivo, segundo os dirigentes das associações, é constranger os políticos a votar contra o projeto. “Estamos abordando os parlamentares, sejam deputados ou senadores, para convencer a não aprovar essa reforma. Parte deles tem se comprometido a não dar o voto”, afirmou José Rodrigues Costa, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF (Sindijus-DF), um dos responsáveis pela ação.

De acordo com Rodrigues, os protestos no aeroporto deverão continuar nas próximas semanas, durante a discussão do texto na Câmara. Os horários mapeados pelos sindicatos são os de chegada e de saída dos parlamentares, nas segundas e terças pela manhã e na quinta à noite, respectivamente.

Após semanas de negociações, o Palácio do Planalto contabiliza os votos da base aliada para que a reforma da Previdência seja votada no plenário da Câmara ainda neste ano ou, no mais tardar, no início de 2018. Por ser uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), o projeto precisa do apoio de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação para, então, ser encaminhado ao Senado.

 

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