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Carlos Bolsonaro sobre Temer: “Combate ao crime não pode ser adiado”

O filho do presidente foi as redes se pronunciar sobre a prisão nesta quinta-feira (21) do antecessor de seu pai no Planalto

atualizado

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Redes Sociais/Reprodução
carlos bolsonaro
1 de 1 carlos bolsonaro - Foto: Redes Sociais/Reprodução

Após a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) na manhã desta quinta-feira (21/3), Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do atual presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), compartilhou uma frase do ministro da Justiça, Sergio Moro, dizendo que o “combate ao crime não pode mais ser adiado”.

Confira:

Por que o Presidente da Câmara anda tão nervoso?

Uma publicação compartilhada por Carlos Bolsonaro?? (@carlosbolsonaro) em

O vereador ainda questionou: “Por que o Presidente da Câmara anda tão nervoso?”

O post de Carlos é um print de uma notícia postada por um veículo de imprensa sobre troca de críticas entre o ministro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

No contexto da notícia compartilhada por Carlos, Moro rebate críticas de Maia sobre o pacote anticrime levado à Câmara pelo Ministério da Justiça.

Descontaminação
A detenção do ex-presidente se deu no âmbito da operação Descontaminação, um desdobramento da Lava Jato, e cumpre oito mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal. Parte da apuração se refere ao pagamento de propinas para a construção da usina Angra 3, no Rio de Janeiro.

A investigação teria como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, e do operador financeiro Lucio Funaro. Sobrinho citou acordo sobre “pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Polícia Militar e amigo de Temer desde os anos 80, e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do então presidente, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear.

Além de Temer, Moreira Franco e o coronel Lima, os pedidos de prisão atinge Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima; Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan; Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan e filho de um dos envolvidos na operação; Vanderlei de Natale, sócio da Construbase e Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da empresa CG IMPEX.

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