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Bolsonaro sobre protestos pela Educação: “Só vi faixa de Lula livre”

O presidente se defendeu e disse que a situação do país nessa área não ficou ruim com a gestão dele e acusou governos anteriores

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente da República
1 de 1 Jair Bolsonaro, presidente da República - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em viagem a Dallas, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (16/05/2019) que só viu “faixa de Lula livre” durante as manifestações contra o bloqueio de verbas para a Educação, ocorridas nessa quarta-feira (15/05/2019). “O que foi feito no Brasil ontem [quarta]? Uma passeata ‘Lula Livre’, um bandido que está preso, condenado, cumprindo pena”, disse aos jornalistas. As informações são do jornal O Globo.

O chefe do Executivo também citou as investigações que recaem sobre seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Para ele, as ações são para atingi-lo. “Estão fazendo esculacho em cima do meu filho”, disse Bolsonaro, que colocou seu sigilo bancário “à disposição” para prestar explicações.

“Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar”, disse o presidente em Dallas. Questionado sobre a investigação sobre seu filho, Bolsonaro falou por quase 15 minutos, disparando críticas à imprensa, a jornalistas presentes no momento e aos governos do PT.

Educação
Bolsonaro apontou que a situação da educação no Brasil não ficou ruim com a gestão dele e acusou governos anteriores pelo descaso. “Parece que até 31 de dezembro estava uma maravilha e, de lá para cá, virou esse horror. Cobrem a tabuada da garotada da nona série, 70% não sabem a regra de três”, criticou. O presidente ainda questionou se ele seria o responsável por esse cenário.

Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro criticou os protestos que levaram às ruas estudantes, professores e movimentos sociais nessa quarta. Em entrevista ao chegar a Dallas, o presidente acusou os manifestantes de serem “idiotas úteis” e “massa de manobra”.

Segundo o chefe do Executivo, os manifestantes são manipulados por uma minoria que comanda as universidades federais. “É natural, mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil”, disse.

Desemprego
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar um aumento do número de desempregados no país nesta quinta-feira, que chegou a 13,4 milhões, o presidente creditou o índice, em parte, à evolução do mundo e disse que as pessoas não estão qualificadas.

“Como é que você vai empregar esse pessoal? Tenho pena deles. Faço o que for possível, mas não posso fazer milagre”, completou.

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