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No Planalto, Bolsonaro recebe chaves da transição das mãos de Temer

As equipes, tanto do atual governo como do próximo, trabalharão em salas preparadas no Centro Cultural Banco do Brasil

atualizado

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Palácio do Planalto
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1 de 1 30828838067_cdc56d547a_z - Foto: Palácio do Planalto

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu nesta quarta-feira (7/11) das mãos do presidente da República, Michel Temer, a chave simbólica da transição de governo, em uma rápida cerimônia no Palácio do Planalto. As equipes, tanto do lado de Bolsonaro, quanto do lado do governo, trabalharão nos próximos dias no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Temer também entregou a Bolsonaro um livro de 245 páginas batizado de “balanço do governo federal entre os anos de 2016 e 2018”.O documento, como o Metrópoles adiantou, tem o resumo dos programas realizados por Temer durante seu curto mandato de pouco mais de dois anos.

A reunião entre Temer e Bolsonaro durou cerca de 40 minutos. No final, eles fizeram um discurso curto, de agradecimento mútuo, e não quiseram responder as perguntas dos jornalistas, principalmente sobre a reforma da Previdência.

“Conversamos sobre vários assuntos, entre eles a governabilidade. Ele [Temer] está disposto a colaborar com o que for preciso. Eu disse a ele ainda que o procurarei mais vezes até o final do ano. Também, se preciso for, no ano que vem pediremos que ele nos atenda outras vezes, porque o Brasil não pode se furtar do conhecimento daquele que passou pela Presidência”, afirmou Bolsonaro.

Michel Temer, por sua vez, também agradeceu a visita de Bolsonaro. “Nós pudemos entregar aquilo que foi feito pelo nosso governo e o que resta a fazer. Estamos aqui dispostos a colaborar intensamente. Disse a ele [Bolsonaro] que, quando ele quiser, podemos ir juntos ao exterior. Isso significa todos os brasileiros precisam dar as mãos para o melhor do país”, completou o atual presidente.

O atual presidente ainda deu a entender que poderá priorizar projetos que Bolsonaro já deixou claro que pretende levar a diante. “Solicitei ao presidente eleito que nos mande eventuais projetos que tramitam na Câmara e no Senado sobre os quais haja interesse para que ainda agora se possa aprová-los. Se for assim, nós faremos todos os esforços para essa aprovação”

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