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Bolsonaro concorda com Carlos: mudar o país “é demorado mesmo”

Presidente dá entrevista exclusiva à Rede Record e defende fala do filho “02” sobre lentidão nas mudanças “por vias democráticas”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro dá entrevista à Record
1 de 1 Bolsonaro dá entrevista à Record - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Na primeira entrevista concedida a um veículo de comunicação depois da quarta cirurgia sofrida devido às consequências do ataque à faca que sofreu na campanha eleitoral de 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou ao Jornal da Record nesta segunda-feira (16/09/2019). A conversa foi gravada em São Paulo pouco antes de Bolsonaro voltar a Brasília após a alta hospitalar e exibida à noite.

Na sexta conversa exclusiva com a rede do bispo Edir Macedo desde que assumiu a Presidência da República, Bolsonaro minimizou a declaração do filho Carlos sobre as dificuldades para fazer as mudanças desejadas pelo novo governo “por vias democráticas”, em manifestação que foi repudiada por muitas lideranças do país, como até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tuíte do filho “02” foi interpretado como mais uma manifestação de integrantes da família sobre os males do regime democrático. Bolsonaro concordou com o filho, mas retorquiu a interpretação:

“É uma opinião dele. E ele tem razão. Se fosse em Cuba ou na Coreia do Norte já não teriam aprovado tudo quanto é reforma? Sem parlamento? Demora porque tem a discussão”, afirmou o presidente da República.

“Isso é natural [a avaliação de Carlos]. Porque muita gente nos pressiona como se a gente tivesse o poder de influenciar o parlamento. Não tenho esse poder, nem quero ter esse poder enorme da democracia”, completou.

Aumento barrado
O presidente afirmou que falara pouco antes com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e que haviam definido que a empresa não repassaria o aumento do petróleo no mercado internacional imediatamente, por ser “algo atípico”. Horas depois, a Petrobras confirmaria que segurará o repasse da alta aos consumidores enquanto a situação no Oriente Médio “não se estabilizar” – após os ataques a um campo de petróleo da Arábia Saudita que interrompeu a produção drasticamente (foi a maior queda desde os anos 1970) e jogou a tensão na região às alturas.

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