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Bia Kicis anuncia a Bolsonaro ida ao PSL e pede presidência da CCJ

Segundo a futura parlamentar, o presidente apoia o seu pleito. Cargo foi negociado com Maia e deve ficar mesmo com a legenda

atualizado

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Bia Kicis com Jair Bolsonaro
1 de 1 Bia Kicis com Jair Bolsonaro - Foto: Facebook/Reprodução

A deputada federal eleita Bia Kicis (PRP/DF) chegou ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira (17/1), por volta das 11h, para encontrar o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A conversa, segundo ela, será para manifestar a intenção de presidir a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. Na mesma visita, também será anunciada oficialmente ao presidente a mudança de sigla da parlamentar que, no próximo dia 1º de fevereiro, deixa o PRP rumo ao PSL.

“Vim conversar mais sobre o partido, coisas do PSL. É mais para formalizar [a ida]”, disse a futura parlamentar na chagada ao Palácio.

Bia é advogada e foi procuradora do Distrito Federal por 24 anos. Ela aposentou-se pouco antes de concorrer ao cargo no Congresso. Dessa forma, ela acredita que poderia assumir a CCJ que, na formação das alianças para a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara, foi prometida ao PSL, que apoia o pleito do deputado carioca. “Ele [Bolsonaro] já me apoia”, garantiu a futura parlamentar.

O presidente, no entanto, tem mantido postura de distância das eleições para presidência da Câmara e do Senado. Mesmo com o seu partido apoiando Rodrigo Maia, ele se reuniu com um dos principais concorrentes do atual presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), em agenda oficial como presidente.

Mudança de partido
A deputada eleita vem participando de eventos do partido de Bolsonaro e, ao longo do governo de transição, acompanhou agendas de interesse do futuro presidente, como reuniões de discussão do projeto Escola sem Partido na Câmara.

O ingresso de Bia Kicis no PSL ocorrerá porque o PRP não alcançou a chamada cláusula de barreira. A atual legenda da futura deputada não conseguiu eleger nove deputados em nove estados e nem bateu 1,5% do total de votos da Câmara. Como consequência, o PRP não deverá ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda em rádio e televisão.

O PSL, por outro lado, elegeu a segunda maior bancada da Câmara para a legislatura que terá início no próximo dia 1º de fevereiro e irá durar até a mesma data de 2023. Foram 52 deputados federais eleitos, número atrás apenas do PT, com 56. O partido espera que, até o fim do primeiro mês de mandato, a sigla já seja a maior da Casa, com a adesão de parlamentares como Bia.

 

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