metropoles.com

Baixo quórum: Alcolumbre encerra sessão sem votar todos os vetos

Dispositivo sobre formação societária de empresas e orçamento impositivo devem ser votados apenas depois do Carnaval

atualizado

Compartilhar notícia

Waldemir Barreto/Agência Senado
Plenário do Senado
1 de 1 Plenário do Senado - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Por falta de quórum no Senado, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), encerrou a sessão do Congresso Nacional sem analisar todos os vetos presidenciais da pauta na noite desta quarta-feira (12/02/2020). Era prevista a análise de três dispositivos barrados por Jair Bolsonaro. Dois deles foram votados, mas a discussão do terceiro foi interrompida devido ao baixo número de senadores.

O veto 47/2019, que não chegou a ser apreciado, trata sobre temas de formação societárias de empresas. O Congresso havia aprovado que o quadro societário de microempresas e empresas de pequeno porte teria, no mínimo, 10 participantes com máximo de 10% do capital social.

Outro trecho do dispositivo barrado determina que a sociedade de garantia solidária poderá receber recursos públicos e outros tipos de incentivos estatais voltados ao estímulo de sua atividade principal.

Entre os vetos mantidos do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), está o 45/2019, no PL 11/2004, que previa a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisórios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal. Além do veto 46/2019, no PLS 317/2013, que isentava do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) equipamentos e componentes de geração elétrica de fonte solar.

Orçamento impositivo
O veto 52/2019, referente à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, que trata do orçamento impositivo, foi retirado de pauta devido à falta de acordo entre os parlamentares e o governo federal. Na terça-feira da semana que vem (18/02/2020), às 10h, Alcolumbre se reunirá com lideranças partidárias para definir os procedimentos dessas votações restantes.

Congressistas decidiram obstruir o processo porque um dos termos de um acordo firmado na terça (11/02/2020) não foi cumprido. Líderes se queixaram em plenário porque não foram incluídos na deliberação desse “entendimento”, que ocorreu durante uma reunião entre o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Outro ponto que desagradou os parlamentares foi o fato de o Executivo não ter enviado um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para transferir cerca de R$ 11 bilhões do Orçamento para despesas discricionárias da União. Estes recursos seriam repassados com um “carimbo” de emenda de relator, e, por isso, o Parlamento teria autonomia para autorizar a utilização do dinheiro. Isso manteria essa parte do orçamento obrigatória.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?