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Assembleia do Rio aprova lei que dá porte de arma a deputado

Autor do parecer que modificou o projeto é Márcio Pacheco, líder do governo Wilson Witzel, a quem cabe sancionar ou vetar a proposta

atualizado

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Agência Brasil
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1 de 1 alerj1 - Foto: Agência Brasil

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na tarde desta quarta-feira (10/4), um projeto de lei que dá porte de arma a deputados estaduais. Além deles, ade demais categorias serão contempladas: agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), seguranças da Alerj e polícia legislativa, auditores fiscais estaduais e municipais.

A proposta original incluía apenas os agentes do Degase, órgão que cuida de menores de idade apreendidos. Porém, uma emenda foi apresentada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Márcio Pacheco (PSC), líder do governo de Wilson Witzel (PSC), estendendo a permissão para as outras categorias

O projeto de lei vai à sanção do governador e oposição promete ir à Justiça contra a implementação da matéria.

Frankenstein e guarda-chuva
O deputado Luiz Paulo (PSDB) comparou a emenda ao mito de Frankenstein. Já Carlos Minc (PSB) lembrou que, nesta semana, um carro foi atingido por 80 tiros. Ele disse que mais armas podem acarretar mais violência.

“(O projeto) virou um guarda-chuva de bala perfurado por todos os lados (…). Chamo a uma reflexão ao que está acontecendo no país. Há dias atrás, uma família levou 80 tiros de fuzil indo a um chá de bebê. Nós temos que refletir se mais armas significa mais segurança”, disse ele.

Líder do Novo, o advogado Alexandre Freitas defendeu o projeto. “Eu sou um liberal. Ser liberal é o quê? Que liberdade e propriedade são sagrados. Acho que o estado tem tanto de mexer na minha arma, quanto na maconha do PSol”, disse.

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