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Aprovação da Previdência consolidará expectativa de PIB, diz Meirelles

O secretário de Fazenda de São Paulo afirmou que a reforma vai consolidar uma expectativa de crescimento como resultado de equilíbrio fiscal

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A reforma da Previdência, já aprovada no Plenário da Câmara em primeiro turno, vai consolidar uma expectativa de crescimento no Brasil, disse há pouco o secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles. O secretário conversou com jornalistas ao chegar para participar do seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã”, que acontece neste sábado na capital paulista.

“Eu acredito que vai sim consolidar uma expectativa de crescimento como resultado, exatamente, de equilíbrio fiscal”, disse Meirelles em resposta à reportagem.

Meirelles lembrou que o mercado e a economia entraram o ano de 2018 crescendo, com as expectativas à época rodando em torno de 2,5% até 3%. Mas o crescimento foi de 1%,o que para ele foi resultado da incerteza eleitoral. Existia, segundo Meirelles, uma preocupação muito grande de que houvesse vitória de algum candidato que trouxesse de novo programas que deram errado no Brasil.

Em 2019, segundo o ex-ministro, o ano começou novamente com uma expectativa de que o PIB cresceria 2,5%. “Tivemos o problema da discussão e do atraso [na reforma da previdência] e começaram a surgir dúvidas sobre se de fato seria aprovada a Previdência neste governo por diversas circunstâncias”, afirmou.

Mas houve, de acordo com Meirelles, “um acontecimento positivo, que foi o protagonismo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, em patrocinarem e liderarem a proposta no Legislativo”.

“Isso foi muito importante, foi aprovado. Então isso deve dar as bases para um crescimento sustentável. Evidentemente, que o Brasil vai precisar aumentar a taxa de crescimento para o futuro Mas aí é para uma segunda etapa. São outras reformas, outras questões que já deixamos uma grande lista de propostas já feitas no Ministério da Fazenda, agora Economia, no Congresso Nacional, que acredito que começarão a ser encaminhadas”, disse.

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