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Após dois adiamentos, Michel Temer recebe Evo Morales em Brasília

O encontro diplomático já foi adiado duas vezes, quando Temer precisou realizar cirurgias de urgência

atualizado

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HUGO ARMENO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Evo Morales vota em referendo que propõe uma nova possibilidade de reeleição
1 de 1 Evo Morales vota em referendo que propõe uma nova possibilidade de reeleição - Foto: HUGO ARMENO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Michel Temer (PMDB) recebe nesta terça-feira (5/12) Evo Morales, presidente da Bolívia e defensor do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A chegada de Evo está prevista para as 11h no Palácio do Planalto. Os dois ainda terão um almoço juntos no Palácio do Itamaraty.

O encontro diplomático já foi adiado duas vezes, quando Temer precisou realizar cirurgias de urgência. Apesar da oposição declarada de Evo ao governo, hoje, durante reunião bilateral com a presença de ministros dos dois países, serão firmados acordos de colaboração para o desenvolvimento de ambos.

Evo e Temer deverão tratar da renovação do contrato de venda de gás para a Petrobras, desta vez possivelmente incluindo novos compradores. Discutirão, ainda, estudos para a exploração do potencial hidrelétrico na bacia do rio Madeira, com a possibilidade de construir usinas binacionais. E do ingresso da Bolívia no Mercosul, algo que está pendente da aprovação do Congresso brasileiro.

Golpe
Evo Morales foi um crítico do processo de impeachment que destituiu Dilma Rousseff da presidência. Ele também era um aliado do ex-presidente Lula, durante seus dois mandatos. Assim que Dilma foi afastada pelo Congresso Nacional, Morales foi categórico e afirmou que a decisão era um “golpe parlamentar”.

Imediatamente após o impeachment, ele retirou seu embaixador de Brasília, o que representa um protesto contundente. Em reação, o Brasil fez o mesmo na Bolívia. O gesto foi revertido semanas depois e as relações diplomáticas entre os dois países jamais foi rompida. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo em maio passado, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, já classificava a relação bilateral como “normal”. Há dois meses, o chanceler da Bolívia, Fernando Huanacuni, esteve no Brasil e anunciou a vinda de seu presidente. (Com informações da Agência Estado)

 

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