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Policiais apontam que Marielle estava sendo observada pelos assassinos

De acordo com a Divisão de Homicídios, o autor dos disparos contra a vereadora era experiente e sabia o que estava fazendo

atualizado

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ).
1 de 1 A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ). - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Policiais da Divisão de Homicídios (DH) acreditam que os responsáveis pela morte de Marielle Franco (PSol-RJ), na noite desta quarta-feira (14/3), seguiram a vereadora desde a saída do evento onde ela estava, na Lapa, até o local do crime, quatro quilômetros distante. Isso porque, mesmo com os vidros do Chevrolet Agile escurecidos por película, os criminosos sabiam exatamente onde a militante de direitos humanos estava sentada, no banco traseiro, à direita. Na linha dos disparos, o motorista Anderson Pedro Gomes acabou atingido. Ele morreu na hora. As informações são do jornal O Globo.

Segundo a polícia, os disparos, que partiram de um Chevrolet Cobalt prata, foram efetuados cerca de dois metros do carro das vítimas. A perícia constatou que os tiros entraram pela parte traseira do lado do carona, onde Marielle estava sentada, e três acabaram atingindo o motorista. Para a Divisão de Homicídios, o atirador é experiente e sabia o que estava fazendo.  A arma usada pelos assassinos foi uma 9 mm.

Defensora de causas sociais, Marielle havia participado no início da noite de quarta-feira de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua dos Inválidos, na Lapa.

Investigação
Os policiais da Divisão de Homicídios estão em busca de imagens de câmeras de segurança que possam esclarecer a morte da parlamentar. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros na cena do crime. Os criminosos fugiram sem levar nada.

A assessora que estava no carro com Marielle já foi ouvida pela polícia. Ela não se feriu. O secretário Estadual de Direitos Humanos do Rio, Átila Alexandre Nunes, declarou que o órgão está deixando o programa de proteção à testemunha à disposição de outros possíveis depoentes.

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