Cinco anos após o crime, Neuza de Arruda, 42 anos, condenada por sequestrar uma bebê de apenas 45 dias de vida para entregá-lo em um ritual satânico, foi presa nessa quarta-feira (25) pela Polícia Judiciária Civil. Ela era considerada foragida da Justiça desde 2015.
O sequestro, que teve grande repercussão à época, aconteceu em 2014. Neusa e mais duas mulheres tomaram a recém-nascida dos braços da mãe, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). As investigações da Polícia Civil apontaram que Neuza era “mãe de santo” e, segundo a PJC, ela precisava da menina para realizar um ritual satânico.
A bebê foi encontrada pela polícia e libertada antes que o ritual acontecesse, sendo devolvida para a mãe com saúde.
À época, Neuza foi presa em flagrante e ficou detida cautelarmente por sete meses, porém, acabou libertada e, quando saiu a condenação, ela estava nas ruas e não foi mais encontrada. “A condenação aconteceu em 2015, porém, desde então, a suspeita estava nas ruas”, disse o delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli.
Nessa quarta-feira (24), durante a operação nacional PC27 – que tinha como objetivo cumprir mandados de prisão em aberto -, Neuza foi localizada pelos policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande em sua casa no Bairro da Manga, em Várzea Grande.
Na delegacia, ela admitiu o crime, mas informou ter mudado de “religião” e que não pratica mais os tais rituais.
(Com assessoria)