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Polícia ouvirá blogueira que falou em “esfaquear” Eduardo Bolsonaro

Ela foi convocada para se apresentar na sexta-feira (10/12) a uma unidade da Polícia Civil no Rio de Janeiro

atualizado

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Montagem com fotos de Reprodução/Twitter e Igo Estrela/Metrópoles
A blogueira Tininha Mattos e o deputado Eduardo Bolsonaro
1 de 1 A blogueira Tininha Mattos e o deputado Eduardo Bolsonaro - Foto: Montagem com fotos de Reprodução/Twitter e Igo Estrela/Metrópoles

Rio de Janeiro – O Ministério Público determinou que a Polícia Civil do Rio convoque a empresária e blogueira Maria Cristina Fontes de Mattos, a Tininha Mattos, para prestar depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

No início de março, com 41 mil seguidores no Instagram, ela viralizou ao postar que havia perdido a oportunidade de “esfaquear” o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar alegou crime contra a segurança nacional.

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Em nota, o Ministério Público informou que Eduardo Bolsonaro entrou com uma queixa-crime contra a influenciadora junto à 29ª Vara Criminal, do Tribunal de Justiça.

Em um dos trechos, informou que “o procedimento foi então remetido à DRCI para que a delegacia adote as providências cabíveis para instauração de inquérito a fim de apurar os fatos e ouvir os envolvidos”. Tininha Mattos foi chamada para comparecer à unidade na sexta-feira (10/12), na Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte.

Procuradas pelo Metrópoles, a Polícia Civil e  Tininha Mattos ainda não se manifestaram.

O ocorrido

Tininha publicou em 16 de março em conta do Instagram uma sequência de vídeos nos quais se lamentou ter chegado atrasada ao trabalho e perdido a oportunidade de encontrar o presidente Jair Bolsonaro e os filhos dele, que cumpriam agenda no mesmo endereço, no Rio de Janeiro.

No mesmo mês, advogados de Eduardo Bolsonaro entraram na Justiça com ação de indenização por danos morais contra a blogueira no valor de R$ 40 mil. Em agosto, o pedido foi negado pela juíza Marília de Ávila e Silva Sampaio, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília. Os defensores afirmaram que apresentarão novo recurso.

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