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Polícia Federal instaurou 54 inquéritos para apurar prática de locaute

Segundo Jungmann, maioria dos suspeitos já prestou depoimento à Justiça. Prática ocorre quando paralisação tem apoio de empresas

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense  – Brasília – DF 16/12/2016
1 de 1 O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense – Brasília – DF 16/12/2016 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

A Polícia Federal instaurou 54 inquéritos até esta quarta-feira (30/5) para apurar a prática ilegal de locaute, quando a paralisação dos funcionários tem iniciativa ou apoio das empresas. Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a maioria dos suspeitos já foi intimada e prestou depoimento à Justiça.

Além dos suspeitos, representantes de todas as grandes empresas de transportes terão de prestar esclarecimentos. De acordo com Jungmann, também foram incluídas pela PF investigações contra atos de sabotagem em ferrovias e duas torres de transmissão.

A advogada-geral da União, Grace Mendonça, afirmou que, desde o início da greve, o governo adotou todas as medidas possíveis e fez um “trabalho muito forte em cima daquelas empresas transportadoras, inclusive com base nessas informações de que empresas vinham incentivando a greve”.

Na terça-feira (29) a advogada-geral encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dados de 96 empresas transportadoras que descumpriram decisão judicial e não desocuparam vias afetadas pela paralisação dos caminhoneiros. Somados, os valores cobrados em multas judiciais chegam a R$ 141,4 milhões. Segundo ela, este foi o “primeiro lote” de empresas e o número deve aumentar nos próximos dias.

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