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Polícia Federal faz operação no Rio para combater fraudes no INSS

No total foram 120 policiais federais e 2 analistas de inteligência previdenciária, no cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva

atualizado

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Antônio More/Ag. de Notícias Gazeta do Povo
Empreiteiro é ‘efetivo mandante’ de propinas na Petrobras, diz Lava Jato
1 de 1 Empreiteiro é ‘efetivo mandante’ de propinas na Petrobras, diz Lava Jato - Foto: Antônio More/Ag. de Notícias Gazeta do Povo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (8/12) a Operação Cardiopatas, com o objetivo de combater fraudes previdenciárias. A Ação contou com a colaboração da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e do Ministério Público Federal.

No total, foram empregados 120 policiais federais e 2 analistas de inteligência previdenciária no cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva, 3 de prisão temporária, 15 de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva, nos municípios de Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Italva e Casimiro de Abreu.

As ações são coordenadas pela Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes e apura suspeitas de corrupção de servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Entre os investigados estão técnicos do seguro social, médicos peritos, médicos particulares, agenciadores de benefícios e pessoas que utilizaram-se da organização criminosa.

No curso da investigação foram identificadas  fraudes em 34 benefícios por incapacidade, entre auxílios-doença e aposentadoria por invalidez,  gerando um prejuízo  superior a quatro milhões de Reais à previdência social.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção passiva e ativa, peculato e violação de sigilo funcional. O nome da operação se deve ao fato de a maioria dos beneficiários cooptados pela organização criminosa serem suspeitos de simular a ocorrência de miocardiopatia dilatada junto ao INSS.

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