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Suzano: homem morto em loja era tio de um dos atiradores

Jorge Antonio de Moraes era familiar de Guilherme Taucci. O empresário chegou ao hospital em estado grave e veio a falecer

atualizado

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Suzano, Gabriel
1 de 1 Suzano, Gabriel - Foto: REPRODUÇÃO/ FACEBOOK

Antes de entrar na escola em Suzano (SP), os dois atiradores Guilherme Taucci Monteiro (foto em destaque), de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos, foram até uma loja em frente a escola e atiraram no proprietário do local, Jorge Antonio de Moraes. Jorge era tio de Guilherme.

O empresário chegou ao hospital em estado grave, passou por cirurgia mas não resistiu e morreu.

O caso
Os jovens entraram na escola na manhã desta quarta-feira (13/3) e dispararam contra alunos e funcionários. Logo após, se mataram. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram atingidas dezenas de pessoas.

Morreram, vítimas do ataque, cinco crianças, que eram alunos da escola, os dois atiradores, duas funcionárias do colégio e um comerciante local. O Corpo de Bombeiros está no local desde a manhã desta quarta-feira. No total, 23 pessoas foram encaminhadas a hospitais.

Confira imagens do atentado:

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A Polícia Militar informou ainda que os criminosos que dispararam contra os alunos usaram revólveres calibre .38 e uma besta – que é uma arma medieval.

O ataque ocorreu na escola Raul Brasil, que abriga, segundo o Censo 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1.051 alunos e 121 funcionários. O colégio fica na região central da cidade.

Fotos expostas em redes sociais mostram ainda que os dois atiradores tinham artefatos que lembram bombas caseiras, os quais acabaram não sendo detonados.

Os dois atiradores usavam máscaras e toucas. Uma das balaclavas tinha o desenho de uma caveira na região da face. Ambos também portavam relógios virados para baixo.

Redes
O ataque a tiros à escola estadual Raul Brasil figurou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no Twitter mundial durante boa parte da manhã. Após a tragédia, que deixou 10 mortos até o momento, usuários lembraram um caso com características semelhantes que aconteceu em Realengo, no Rio de Janeiro. No Twitter nacional, o ataque também aparece entre os mais compartilhados.

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