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Polícia prende 30 acusados de furtar R$ 30 milhões de contas bancárias

Fase dois da Operação Open Doors mirou chefes e hackers do grupo

atualizado

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Reprodução RJTV
Open Doors
1 de 1 Open Doors - Foto: Reprodução RJTV

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, efetuou nesta segunda-feira (17/9) 30 prisões de um total de 45 pessoas integrantes de uma organização criminosa com atuação nacional. O grupo é acusado de prática de crimes patrimoniais, usando hackers para subtração de valores de contas bancárias, lesando clientes por meio de transações fraudulentas, além de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a Polícia Civil, foram furtados mais de R$ 30 milhões de contas bancárias em um ano, nos estados do Rio, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia.

As denúncias correspondem à segunda fase da operação Open Doors, cuja primeira etapa foi realizada em 9 de agosto do ano passado e agiu sobre o núcleo operacional da quadrilha, prendendo os cabeças, aliciadores e laranjas do esquema.

Nesta nova etapa, foram acusados os cérebros da organização, aqueles que têm o domínio sobre o cometimento dos crimes, os chamados hackers, além de pessoas relacionadas à lavagem de dinheiro e outras funções operacionais.

Cantor sertanejo
Na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, foi preso o cantor sertanejo Rick Ribeiro. De acordo com o Ministério Público, o artista também é hacker do grupo criminoso e usaria o dinheiro obtido com as fraudes bancárias para financiar seus clipes.

O cantor comprava ainda carros de luxo com o dinheiro retirado das contas bancárias dos clientes, principalmente quem faz transação por meio de celular, os principais alvos da quadrilha. Rick Ribeiro tinha vários carros em seu nome, um deles avaliado em R$ 500 mil.

De acordo com o MP, os integrantes da organização adotaram mecanismos para camuflar a origem ilícita do produto de seus crimes econômicos, na figura típica conhecida como lavagem de dinheiro, por meio da utilização de “laranjas” na compra de terrenos, apartamentos e salas comerciais e para a ocultação de patrimônio.

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