Plano para matar marido de Flordelis foi elaborado em 2018

A conclusão é da Polícia Civil e teve como base depoimentos dos filhos da deputada federal e do pastor Anderson do Carmo

Tácio Lorran
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O assassinato do pastor Anderson do Carmo foi arquitetado com oito meses de antecedência. A conclusão é da Polícia Civil, segundo reportagem de O Dia, e teve como base depoimentos dos filhos da deputada federal Flordelis (PSD-RJ).

Além disso, para os investigadores, as contradições nos depoimentos da parlamentar a colocam como uma possível cúmplice do assassinato. A discordância que mais chamou atenção foi o relato do momento do crime.

Flordelis disse que estava dormindo “quando foi acordada por barulhos de arma de fogo. Mas como mora perto de comunidade, não achou nada estranho, tendo voltado a dormir. Que alguns minutos depois, foi acordada por gritos de dentro da sua casa”.

Oito dias depois, contudo, a viúva afirmou que, no momento do assassinato, estava conversando com um dos filhos, quando escutou o barulho de seis tiros. Essa versão também foi transmitida à imprensa.

Kelly Cristina dos Santos, uma das filhas da deputada, relatou que no dia do crime “todos que moravam na casa estavam muito tranquilos”. A situação lhe casou estranheza. A jovem ainda disse saber que a irmã Marzi colocava remédio na comida de Anderson e que ele consumia o medicamento sem ter conhecimento do que tomava.

Com os medicamentos, o pastor Anderson estava “ficando letárgico e com muita falta de ar”. Flordelis costumava dizer, segundo Kelly, que “iria dar o remedinho para ele ficar calminho” e que “quando Anderson não estivesse mais ali, as coisas iriam melhorar”.

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