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Operação da polícia mata 4 e prende 230 traficantes e assaltantes no Rio

Segundo investigadores, grande parte dos furtos é patrocinado por traficantes de drogas e milicianos

atualizado

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Quatro pessoas morreram e mais de 230 foram presas durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga suspeitos de roubo, receptação e latrocínio, deflagrada na manhã desta terça-feira (25/08). A ação ocorreu em todo o estado e cumpriu mandados de prisão expedidos em diferentes inquéritos policiais.

Batizada de Espoliador III, a ação registrou duas mortes em Resende e as demais em Duque de Caxias. Com os mandados, armas e produtos supostamente roubados pelos criminosos foram apreendidos. As informações são do jornal Extra.

Segundo investigadores, grande parte dos furtos é patrocinado por traficantes de drogas e milicianos, que emprestam armas para os assaltantes. Um levantamento da Polícia Civil mostrou que a milícia e o tráfico são responsáveis 79% dos roubos de veículos no município do Rio.

Também foram emitidos mandados de prisão contra receptadores que adquirirem os produtos roubados, além dos suspeitos de latrocínio.

“Muitas vezes, no momento do roubo, o criminoso acaba matando a vítima. Muitos desses bandidos fazem parte de organizações criminosas que são responsáveis por boa parte dos crimes no estado. A prisão dessas pessoas vai impactar na redução da criminalidade, que já está caindo em todo o estado”, disse o delegado Felipe Curi, responsável pelo caso, ao jornal.

De acordo com Departamento de Polícia Especializada (DGPE), que também participou das ações pela manhã, os assaltantes se tornaram especialistas em roubos de cargo e cargas. “São vias de fluxo de transporte. E muitas delas estão às margens de comunidades”, explicou o delegado Pedro Henrique Brandão Medina, diretor do DGPE.

Questionado pela imprensa, o delegado Curi afirmou que delegacias pediram ajuda para concluir investigações em aberto e, por isso, uma série de mandados de diferentes inquéritos foram cumpridos em uma única manhã.

“Fizemos um monitoramento desses alvos, para cumprir ação e o expressivo número de prisão mostra a importância dessas investigações”, explicou.

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