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Detentos fazem motins em presídios do Ceará

No município de Itaitinga, o conflito foi contido por agentes penitenciários e por policiais do Batalhão de Choque

atualizado

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1 de 1 Motins - Foto: Reprodução

Internos da unidade prisional Professor José Sobreira de Amorim, localizado em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, iniciaram um motim na noite dessa segunda-feira (15/10) após atearem fogo em colchões. Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), as chamas atingiram a área de banho de sol, mas não houve danos nas celas.

O conflito foi contido por agentes penitenciários e por policiais do Batalhão de Choque. Alguns internos ficaram feridos e foram atendidos no próprio local.

Apesar de a Sejus confirmar apenas esse caso, o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindasp-CE), Valdemiro Barbosa, informou que houve motim também no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis).

O motivo, segundo ele, seria a decisão da Sejus de suspender as visitas de crianças a condenados por crimes sexuais, expedida ontem na tarde dessa segunda.

Um dos internos do presídio foi acusado de estuprar uma menina de 11 anos durante a visita do último sábado (13). De acordo com relatos dos agentes penitenciários que trabalham no local, os detentos romperam os portões dos setores onde ficam as celas para buscar o local onde o interno acusado do estupro estaria isolado.

“Uma das causas do que aconteceu [o estupro] é a carência de efetivo”, destaca Barbosa. Segundo ele, a Cepis conta com 15 agentes para mais de 2 mil internos. Inaugurada em novembro de 2016, a unidade tem capacidade para 1.016 presos.

Crime sexual
Segundo o presidente do Conselho Penitenciário do Ceará (Copen), Cláudio Justa, a menina estava acompanhada da mãe em visita ao pai quando outro interno, que cumpre pena por crime sexual, a abordou e levou para um local afastado onde cometeu o abuso.

Segundo a Sejus, a Lei de Execução Penal garante a visita de filhos e netos de internos. Em nota, a Secretaria informou que esses momentos sempre transcorreram normalmente, com as crianças cadastradas no Núcleo de Cadastro de Visitantes e acompanhadas pelos responsáveis legais.

A Delegacia Metropolitana de Itaitinga está a cargo do caso e o interno acusado de cometer o estupro ficará em isolamento até a conclusão das investigações.

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