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Após ser extraditado, chega ao Brasil padrasto do menino Joaquim

Guilherme Longo havia fugido para a Espanha. Ele é acusado de matar menino em 2013 com superdose de insulina. Vítima tinha 3 anos

atualizado

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1 de 1 joaquim-fundo - Foto: Divulgação

 

Após ser extraditado pelo governo espanhol, Guilherme Longo chegou na manhã deste sábado ao Brasil. Ele é acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, que tinha 3 anos à época do crime, cometido em 2013. O acusado ficará preso na penitenciária 2 de Tremembé (SP) até a data do julgamento, que ainda não foi marcado. A informação é do jornal O Globo.

 

Longo, que responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, chegou no início da manhã no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). De lá, foi escoltado até Taubaté pela Polícia Federal. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, o padrasto da criança “está seguindo os procedimentos padrões da SAP e deverá ficar isolado em regime de observação pelos próximos 10 dias”.

O padrasto de Joaquim ficou preso nesse mesmo local entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2016. Saiu beneficiado por um habeas corpus do Tribunal de Justiça. Em liberdade provisória, fugiu para Espanha, passando primeiro pelo Uruguai, onde conseguiu documentos falsos. Em abril do ano passado, foi preso pela polícia espanhola.

O crime
Em novembro de 2013, o corpo de Joaquim foi encontrado em um córrego do Rio Pardo, em Barretos (SP). Isso ocorreu cinco dias após a criança ter desaparecido de sua casa, em Ribeirão Preto. Longo é acusado de ter matado Joaquim, portador de diabetes, com uma alta dose de insulina. Ele nega.

A prisão de Longo, em abril, foi feita em Barcelona, quando ele procurava emprego com documentos falsos. A autorização para extradição foi feita pela Justiça espanhola no último dia 2.

A mãe da criança, Natália Ponte, também responde pelo crime de homicídio e aguarda a data do julgamento em liberdade.

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