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PM investiga prática de sexo dentro de UPP entre comandante e agente

O caso foi denunciado pelo ex-marido da policial, também lotado na corporação

atualizado

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Reprodução/ FreePik
Mão segurando forte um lençol vermelho
1 de 1 Mão segurando forte um lençol vermelho - Foto: Reprodução/ FreePik

Um procedimento da Polícia Militar investiga a prática de relações sexuais entre o comandante de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e uma agente subordinada da praça dentro do alojamento da unidade.

A denúncia foi feita pelo ex-marido da policial envolvida, também oficial da PM, nessa quarta-feira (24/06) e encaminhada para a Corregedoria da corporação e para o Ministério Público Militar.

O documento acusatório mostra suspeita de crimes militares de embriaguez ao serviço, peculato, pederastia (praticar relações sexuais em locais de administração militar), falsidade ideológica e estelionato.

Segundo a denúncia, o comandante e a agente tinham o relacionamento há quase um ano e os atos sexuais teriam sido escutados por outros policiais em serviço.

Ainda, por manter um relacionamento com o chefe, a subordinada teria se aproveitado de privilégios no trabalho, como o não comparecimento em serviços do qual estava escalada e o de não usar farda em algumas ocasiões.

Segundo informação do jornal Extra, no relato, também foi mencionada a troca de ofensas com uma colega da lotação. O episódio chegou a ser alvo de uma outra investigação da corporação, em que foi concluído que as policiais não chegaram a cometer crimes uma contra a outra, sendo apenas um desentendimento por motivos pessoais.

Agora, com a denúncia, a Polícia Militar vai investigar o caso e terá 40 dias para concluir se houve transgressão disciplinar. O prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias, caso venha a ser necessário.

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