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PM é indiciado pela morte de soldado da FAB que furou blitz em Goiás

Soldado, de 19 anos, morreu dois dias após ser baleado; vídeos mostram perseguição e abordagem de policiais militares contra ele em Anápolis

atualizado

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imagem do rapaz de 19 anos, que era soldado da aeronáutica e morreu em perseguição da polícia, após furar blitz em anápolis, goiás
1 de 1 imagem do rapaz de 19 anos, que era soldado da aeronáutica e morreu em perseguição da polícia, após furar blitz em anápolis, goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – A Polícia Civil indiciou, nesta terça-feira (4/5), um policial militar pelo homicídio de Guilherme Souza Costa, de 19 anos. Ele, que era soldado da Força Aérea Brasileira (FAB), foi baleado após fugir de uma blitz, em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana. Outros dois PMs também foram indiciados no processo, os três estão presos.

O fato ocorreu há exatamente dois meses, no dia 4/3. Conforme conclusão do inquérito pela Polícia Civil, Guilherme fugiu da blitz porque estava pilotando uma moto sem ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e com a placa danificada.

De acordo com as investigações, os outros dois PMs, indiciados por disparo de arma de fogo em via pública, atiraram contra a motocicleta do jovem, com o objetivo de atingir os pneus do veículo. No entanto, Guilherme não obedeceu à ordem de parada imediatamente e, após perseguição, foi atingido por outro policial no abdômen e na perna.

Segundo o delegado Wlisses Valentim, esses disparos foram dados de forma lateral e a uma distância pequena da vítima.

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Sem troca de tiros

De acordo com o registro da ocorrência feito pelos policiais, Guilherme estava armado e teria jogado a moto em cima dos carros da polícia, quando percebeu que estava sendo seguido. Além disso, ele teria atirado contra os policiais, que reagiram com disparos.

Um vídeo gravado por uma pessoa que passava pelo local no momento da abordagem de Guilherme contrapôs a versão dos policiais, que ainda em março, foram presos suspeitos de forjarem um confronto.

Veja o vídeo:

Com a conclusão do caso, a Polícia Civil não conseguiu afirmar se Guilherme de fato estava armado. Porém, testemunhas depuseram que não houve troca de tiros e que o jovem não atirou contra os PMs.

Os três policiais estão presos no presídio militar de Goiânia desde o dia 16/3. O mandado de prisão temporária por forjarem o crime foi prorrogado.

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