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PM de SP mata vizinho idoso por causa de água potável

Vítima já teria denunciado Silvio Lima da Silva duas vezes por rixa em relação a poço que dividiam. Soldado confessou crime e está preso

atualizado

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Um policial militar, identificado como Silvio Lima da Silva, de 30 anos, confessou na última quinta-feira (27/02/2020) ter matado o vizinho, identificado apenas como Armando, de 67 anos, na última terça (25/02/2020). O caso ocorreu em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo.

As informações são do site Ponte.

De acordo com o depoimento do acusado, a motivação da morte seria uma briga por causa da água potável de um poço que dividiam.

O PM está preso desde sexta-feira (28/02/2020), após passar por audiência de custódia.

Segundo informações da Polícia Militar de São Paulo, o acusado afirmou que a relação dos dois não era boa e que era maltratado todas as vezes que ia buscar água, já que em sua residência não há abastecimento.

Ainda de acordo com a polícia, o soldado declarou que chegou a oferecer dinheiro para usar o poço, que fica no terreno da vítima.

O que disse Silvio Lima da Silva
À Polícia Militar, o soldado disse que, na terça-feira de Carnaval, Armando teria ido na direção dele com uma faca.

Ao tentar desarmá-lo, o PM teria dado um golpe de imobilização no pescoço com os braços – conhecido como “mata-leão” – que levou a vítima à morte.

Ainda de acordo com a PM, Silvio decidiu jogar o corpo da vítima em uma fossa na sua casa e cobrir com uma placa de concreto e uma caixa d’água.

Vítima já havia denunciado militar
Segundo a PM, Armando já havia ido à delegacia duas vezes nas últimas duas semanas para denunciar o policial. Na primeira vez, informou que um homem que usava roupa cinza e se identificou como policial militar havia entrado em sua casa e o ameaçado.

Alguns dias depois, Armando teria voltado à delegacia, dessa vez completamente machucado. Ele relatou que o mesmo homem havia voltado em sua casa e se identificado.

Quando a vítima foi dada como desaparecida, o delegado Luís Roberto Farias decidiu intimar o PM, que confessou o crime.

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