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PGR recebeu 1,8 mil denúncias contra golpistas de 8/1, diz Aras

Em evento do Ministério Público, Aras reforçou a importância da contribuição da sociedade em responsabilizar envolvidos em atos golpistas

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Mauro Cid Augusto Aras chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19
1 de 1 Mauro Cid Augusto Aras chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, nesta quarta-feira (29/3), que o Ministério Público Federal recebeu 1,8 mil denúncias que envolviam participantes, financiadores e incitadores no ataque golpista à Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

“Chegamos a esse número a partir do empenho de várias instituições públicas e da própria sociedade, que nos ajudou a identificar os executores, financiadores e incitadores. Os insurgentes serão punidos, na medida dos seus atos”, destacou Aras.

O discurso ocorreu durante encontro do Conselho Nacional do Ministério Público para assinatura do Pacto em Defesa da Democracia. O evento contou, ainda, com a participação do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, e com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia.

Durante a fala, Aras levantou tópicos como violência contra a mulher, proteção da privacidade no mundo virtual e diversidade de expressões culturais e de credo. Ao fazer o apanhado dos temas, o procurador-geral da República relembrou a importância da integração de forças dos poderes públicos para garantir, acima de tudo, um estado democrático.

“Estamos dizendo o óbvio, mas o óbvio precisa ser dito, especialmente para os mais jovens, que não viveram em um regime totalitário. Jovens que não conheceram a restrição da liberdade de ir e vir, do exercício do culto religioso, e de tantas outras naturezas”, reforçou.

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