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PF investiga superfaturamento em compra de equipamentos hospitalares

Nota técnica produzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) estima que o prejuízo causado é de, no mínimo, R$ 414 mil

atualizado

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Divulgação/PF/Imagem ilustrativa
Operação PF contra desvios em Sergipe
1 de 1 Operação PF contra desvios em Sergipe - Foto: Divulgação/PF/Imagem ilustrativa

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20/11), a Operação Vácuo, com o objetivo de realizar busca e apreensão em empresas ligadas ao comércio de equipamentos médicos.

As investigações apuram o uso de empresa “laranja” para a celebração de contrato com a Prefeitura de Coronel Fabriciano (MG), com superfaturamento de valores, possível conluio entre empresas que participaram de cotação do serviço e eventual não entrega dos equipamentos adquiridos.

A PF identificou que a principal investigada teria vendido dois ventiladores pulmonares e alugado outros 10 à Prefeitura, sendo que o preço de seis meses de aluguel do equipamento supera o valor de compra. Há, ainda, suspeita de que parte do material não tenha sido de fato entregue.

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Nota técnica produzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) estima que o prejuízo causado é de, no mínimo, R$ 414 mil. A Polícia Federal representou por nove mandados de busca e apreensão, realização de fiscalização no local de instalação dos aparelhos e bloqueio de bens e valores em nome de todos os investigados.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Ipatinga (MG) e cumpridos nas cidades mineiras de Belo Horizonte, São José da Lapa e Confins.

Os suspeitos são investigados por fraude em licitação, podendo cumprir até 10 anos de prisão, se condenados. Além disso, não é descartada a possibilidade da prática de outros crimes.

Vácuo

O nome da operação remete ao fato de os investigados terem, eventualmente, se aproveitado do “vácuo” criado pelo abrandamento das normas para licitações no período da pandemia, para obter vantagens indevidas frente aos cofres públicos.

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