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Perícia: represa não foi construída por equipe qualificada

Técnicos alegam que houve negligência por parte do proprietário do local. Falta de manutenção está na lista de irregularidades apontadas

atualizado

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O resultado da perícia realizada na represa que se rompeu em Pontalina (GO) aponta que não há registro de profissionais qualificados para executar a construção e as alterações feitas na barragem ao longo dos anos. A Lei Federal de nº 6496/97 determina que tais obras devem ser realizadas sob registro e supervisão de engenheiro civil ou agrônomo. A Polícia Técnico-Científica (PTC) alega que houve negligência por parte do proprietário do local. Falta de manutenção está entre a lista de irregularidades apontadas.

O levantamento mostra oito Responsáveis Técnicos (RTs) vinculados à represa. Apesar disso, nenhum deles abordou a construção da barragem ou pequenas alterações recentes, principalmente quanto à mudança no extravasor, que passou a ser de alvenaria no lugar de tábuas. Nenhum profissional técnico que registrou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) a realização de atividades relacionada à represa assumiu a responsabilidade pela construção ou pela alteração estrutural dela.

“Apesar de ter a passagem de dois engenheiros agrônomos e que têm a habilitação para projetar e executar essa barragem, o trabalho deles não foi neste sentido. Fizeram apenas revisões para levantar dados para o licenciamento do pedido de outorga e laudos técnicos do meio ambiente”, disse o engenheiro civil e um dos responsáveis pela perícia, Tarcizio Valentim.

A reportagem completa pode ser lida no site Mais Goiás, parceiro do Metrópoles

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