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Pelo menos onze aeroportos do país estão sem combustível

Em Brasília, ao menos 40 voos já foram cancelados. Governo diz que a situação irá melhorar em breve

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Aeroporto JK
1 de 1 Aeroporto JK - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

No decorrer deste sábado (25/5) o número de aeroportos prejudicados pela greve dos caminhoneiros já chega a 11. Último balanço da Infraero divulgado na noite de sexta-feira (25/5) informava que sete aeroportos administrados pela concessionária estavam sem combustível: São José dos Campos, interior de São Paulo, Uberlândia, em Minas Gerais, Ilhéus, na Bahia, Goiânia, em Goiás, Carajás, no Pará e João Pessoa, na Paraíba e em Brasília, no Distrito Federal.

Decreto nacional, publicado no Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho.

Em contato com atendimento do aeroporto de Congonhas, da zona sul de São Paulo, a reportagem foi informada que somente alguns voos estão atrasados na manhã deste sábado (26) vindos de Brasília e do Rio de Janeiro. Porém, não há a informação exata se é por falta de combustível ou imprevisto da empresa aérea.

O aeroporto de Brasília informa que adotou medidas emergenciais em razão da indisponibilidade de combustível de aviação. A administração acrescenta que trabalha para diminuir os impactos do desabastecimento causado pela paralisação dos caminhoneiros.

Na tarde de sexta-feira (25), ao menos 11 aeroportos pelo país estavam sem combustível devido a greve de caminhoneiros, segundo dados da Infraero.

Eram eles: Carajás, São José dos Campos, Uberlândia, Ilhéus, Palmas, Goiânia, Juazeiro, Maceió, Recife, Joinville e Maceió. Outros ainda tinham reserva. Já o do Galeão, no Rio de Janeiro, tem oleoduto próprio e não sofre desabastecimento. A situação dos aeroportos, porém, mudou ao longo do dia.

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