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“Pelo menos a achamos e pudemos enterrá-la”, diz padrasto de Ana Clara

O vidraceiro Cezarino Silva também lamentou a morte do principal suspeito de ter matado a menina, Luís Carlos Gonçalves

atualizado

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Divulgação
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1 de 1 ana-clara-go1 - Foto: Divulgação

O padrasto da menina Ana Clara Pires Camargo, 7 anos, encontrada morta nesta quarta-feira (22/2) na região metropolitana de Goiânia, desabafou durante o enterro da enteada, na manhã desta quinta (23). “Não encontramos ela do jeito que queríamos, mas pelo menos encontramos. Várias pessoas perdem filhos, entes queridos e nunca encontram e não tem resposta”, lamentou o vidraceiro Cezarino Epaminondas Rocha Silva, 38, em entrevista ao jornal O Popular.

O homem permaneceu ao lado da esposa, mãe de Ana Clara, Glauciane Pires Silva, durante o velório, iniciado na noite desta quarta, e o sepultamento. Cezarino também agradeceu pelo apoio das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros, além das pessoas que concentraram esforços para encontrar Ana Clara.

O vidraceiro lamentou também a morte do principal suspeito de ter matado a menina, Luís Carlos Gonçalves. “Às vezes podia ter mais pessoas que ele matou, escondeu o corpo e agora essas famílias não vão saber”, concluiu.

Tragédia
A menina desapareceu há seis dias em Goiânia, depois de ter saído de casa para entregar um dinheiro a uma vizinha. Segundo os investigadores, há indícios de que o acusado tentou queimar o corpo da vítima, que foi achado nesta quarta, usando soda cáustica e álcool.

O corpo estava em uma área de mata em Santo Antônio de Goiás, Região Metropolitana da capital goiana. Foi encontrado parcialmente queimado e em estado de decomposição, segundo informação do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia ao Metrópoles.

O veículo estava abandonado em uma estrada vicinal que dá acesso à GO-462 e foi encontrado por vigilantes da Embrapa. Dentro da mata, estava o corpo da menina.

Nesta terça-feira (21), uma mulher, que não quis ser identificada, acionou a Polícia Civil após ouvir uma criança gritando por socorro em uma chácara em Goiânia. Os policiais se dirigiram ao local, mas não encontraram nada. O delegado Valdemir Pereira da Silva, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pelo caso, confirmou que o corpo dela foi achado no local, nesta manhã, após novas buscas.

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