metropoles.com

OMS: máscara ajuda na prevenção ao coronavírus, mas não é 100%

A organização disse que está preocupada com a economia, mas que os cuidados de prevenção, como o isolamento social, devem ser mantidos

atualizado

Compartilhar notícia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manteve, nesta sexta-feira (03/04) as recomendações sobre o uso da máscara para evitar o contágio pelo coronavírus, mas disse que o objeto não garante a proteção total de ninguém. Em coletiva de imprensa, a diretoria da entidade anunciou que estão estudando estratégias sobre o uso comunitário da máscara como forma de prevenção à doença.

Para o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, os instrumentos devem ser priorizados por profissionais da linha de frente, pois estão em contato direto com os contaminados. “O debate sobre o uso de máscaras, em geral, é baseado, é construído, não no paradigma de se proteger. A evidência é bastante clara de que o uso de uma máscara em público não o protege necessariamente. Mas se uma pessoa doente usa uma máscara, é menos provável que ela possa infectar outras pessoas”, informou.

Ainda, ele disse que a máscara pode ser útil apenas quando não há possibilidade de distância física com outra pessoa, ou se o indivíduo não tem acesso a outras formas de prevenção.”Não é a solução ideal, mas deve ser considerada no contexto da estratégia abrangente de controle da doença”, completou.

Economia

O diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que está preocupado com a crise econômica decorrente do coronavírus, mas alertou que o momento é de prevenção e os cuidados devem ser mantidos. “Salvar vidas ou salvar meios de subsistência. Este é um falso dilema — controlar o vírus é, quando muito, um pré-requisito para salvar meios de subsistência”, apontou.

Ainda, o representante da organização recomendou que os governos ajudem financeiramente as famílias mais pobres, para não sofrerem com a crise.

“Nós encorajamos essas medidas. Isso ocorre em uma crise sem precedentes, que exige uma resposta sem precedentes. Os governos também devem considerar o uso de transferências em dinheiro para as famílias mais vulneráveis ​​para superar barreiras ao acesso ” disse.

“A melhor maneira de os países encerrarem as restrições e aliviarem seus efeitos econômicos é atacar o vírus, com o pacote agressivo e abrangente de medidas sobre as quais já falamos várias vezes antes: encontrar, testar, isolar e tratar todos os casos, e rastrear todos os contatos”, ressaltou.

Jovens e crianças

A organização alertou sobre o crescimento do número de jovens infectados pelo coronavírus. A diretoria avisou que estudos sobre os motivos do aumento no número de jovens contaminados estão sendo aprofundados. A instituição informou que pessoas entre 30 e 50 anos são os mais atingidos, entre os que estão fora do grupo de risco.

“Ainda permanece desconhecido o motivo pelo qual a doença se transforma em uma doença grave em alguns indivíduos, mas não em outros”, disse a diretora Van Kerhove.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?