O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo, nesta segunda-feira (10/1), para que estados e municípios apliquem mais doses de reforço e cobrem da população a regularidade da imunização contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
Ao conversar com jornalistas na saída da sede da pasta, em Brasília, Queiroga admitiu que o momento é de incerteza, mas demonstrou otimismo com o controle da variante Ômicron. Esta cepa tem se mostrado mais contagiosa que as demais.
“Temos que continuar o combate, e a melhor forma é ampliar a vacinação de segunda dose em alguns estados e dar [a dose] de reforço”, frisou.
1/13Segundo o ministro, o governo federal possui imunizantes suficientes para completar o ciclo vacinal dos brasileiros.
Queiroga comentou brevemente o comportamento sanitário que a variante tem tido no Brasil. “A Ômicron é mais transmissível, mas não temos observado um aumento de óbitos”, pontuou.
{{#values}}{{#ap}} {{/ap}}{{^ap}} {{/ap}}{{/values}} Ele emendou. “Houve ingresso de casos, mas não tem havido subida de casos. Temos que esperar para ter uma posição mais definida”, explicou.
Por fim, o ministro disse estar confiante. “O cenário pandêmico é de incerteza, por causa da Ômicron, mas temos a esperança de não haver uma explosão de internações e de mortes”, concluiu.
Quarentena
Queiroga adiantou que, nesta segunda-feira, integrantes do Ministério da Saúde vão se reunir com representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para definirem a diminuição da quarentena para os infectados pela Ômicron.
Queiroga não detalhou de quanto tempo pode ser a nova restrição de circulação. “Vamos discutir para enxugar o período”, resumiu.
Atualmente, Ministério da Saúde recomenda quarentena de 10 a 14 dias para infectados com a doença. A intenção do governo é que o prazo passe para cinco dias.