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Número de mortos na fronteira do Brasil com a Venezuela sobe para 6

Um indígena ferido durante os protestos não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital

atualizado

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EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
FRONTEIRA DO BRASIL COM A VENEZUELA SEGUE FECHADA.
1 de 1 FRONTEIRA DO BRASIL COM A VENEZUELA SEGUE FECHADA. - Foto: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Organizações de direitos humanos informaram neste sábado (2/3) que uma pessoa ferida durante os protestos da última semana na fronteira entre Venezuela e Brasil não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

O Foro Penal Venezuelano, associação de advogados que lidera a defesa de pessoas consideradas como “presos políticos” pelo regime de Nicolás Maduro, informou que o indígena Rolando García morreu neste sábado após passar uma semana no hospital.

“Rolando é o sexto morto por tiros recebidos entre 22 e 23 de fevereiro. É o quarto indígena”, afirmou no Twitter o diretor do Foro Penal Venezuelano, Alfredo Romero.

O Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea) explicou que a vítima, que trabalhava como guia turístico no sul da Venezuela, morreu em Boa Vista, no Estado de Roraima, onde recebia atendimento médico desde os confrontos do último sábado.

“Rolando tinha sido ferido por soldados da Força Armada Nacional Bolivariano, responsáveis por um massacre”, disse a organização.

O Provea afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, são os responsáveis por liderar um massacre na fronteira com o Brasil, que terminou com seis mortos, quatro deles indígenas, e mais de 50 baleados.

Os soldados leais a Maduro responderam com violência à tentativa da oposição de tentar levar ajuda humanitária ao país, requisitada pelo autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.

Até o momento, o governo da Venezuela não se pronunciou sobre o número de mortos ou feridos na região da fronteira com Roraima.

Com informações da EFE

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