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Não vacinados são maioria entre os internados por Covid, diz Queiroga

Declaração foi dada durante a cerimônia de recepção das doses de vacinas da Pfizer contra a Covid para crianças

atualizado

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala com a imprensa antes da coletiva de imprensa sobre o anuncio da medida de cooperação humanitária internacional 1
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala com a imprensa antes da coletiva de imprensa sobre o anuncio da medida de cooperação humanitária internacional 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (13/1), que a maioria dos internados por Covid-19 no Brasil é de pessoas que não tomaram a vacina contra a doença.

A declaração foi dada durante a cerimônia de recepção das doses de vacinas da Pfizer contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos. A farmacêutica entregou 1,2 milhão de imunizantes ao governo federal nesta madrugada.

Na ocasião, Queiroga afirmou que ainda não se sabe o impacto real da variante Ômicron. No entanto, o ministro afirmou que pessoas imunizadas contra a Covid têm menos chances de internação.

“Nós sabemos que muitos têm relatado que essa variante causa formas menos impactantes de Covid, sobretudo naqueles que estão vacinados, apesar de a ciência não ter ainda nos dado todas as respostas acerca da eficácia das vacinas em relação à variante Ômicron. Mas, daqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria é de indivíduos não vacinados”, afirmou.

Veja o momento:

Terceira onda

O último boletim sobre a variante Ômicron, divulgado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (12/1), aponta 425 casos positivos e 838 casos suspeitos de infecção pela nova cepa. No entanto, há subnotificação nos indicadores.

Em fórum promovido pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, o ministro da Saúde admitiu que a variante Ômicron traz incertezas sobre “novo surto de casos e novos impactos no sistema de saúde, com a perspectiva de colapsos e perda de vidas”.

O ministro, no entanto, procurou manter o otimismo. “Já temos notícias de países onde ela [Ômicron] se tornou prevalente, de que há um número realmente grande de casos, mas os sistemas de saúde não têm sido tão pressionados, sobretudo naquelas populações fortemente vacinadas”, argumentou o titular da pasta.

No fórum, promovido pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, a secretária da pasta, Rosana Leite de Melo, admitiu que o país enfrenta uma terceira onda devido à variante Ômicron.

Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento:

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