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Museu Nacional é liberado para ações de prevenção e estabilização

O acesso estava bloqueado por causa do risco de desabamento do edifício, atingido por incêndio de grandes proporções no dia 2

atualizado

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Tânia Rêgo/Agência Brasil
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1 de 1 edit_tnrgo_abr_0409184402 - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O prédio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio há 12 dias, será desinterditado apenas para serviços de prevenção e estabilização do edifício. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (14/9) pela Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Rio (Subpdec), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública. O fogo consumiu cerca de 90% do acervo que reunia 20 milhões de peças.

“Uma equipe de engenheiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ] assumiu a responsabilidade técnica – condição determinante para a desinterdição – e, a partir de agora, fica encarregada de serviços emergenciais, de prevenção e estabilização da edificação”, informa a Subpdec em nota.

O edifício estava interditado desde o incêndio, por causa do risco de desabamento da estrutura interna. A equipe de engenheiros da UFRJ vai fazer obras de contenção dos escombros. Nesta etapa serão iniciadas as buscas a restos do acervo que tenham escapado do incêndio.

Polícia Federal
Porém, de acordo com assessoria de imprensa da UFRJ, o prédio do Museu Nacional permanece interditado pela Polícia Federal até a conclusão do processo para aquisição de lona de cobertura para proteger o acervo que estiver sob os escombros.

A universidade planeja a compra de uma estrutura maior, que vai cobrir todo o prédio de 5 mil metros quadrados.

Os trabalhos no local são conduzidos pela reitoria da UFRJ, direção do Museu Nacional, escritório técnico da universidade e por uma comissão independente formada por profissionais do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), que vai atuar na perícia.

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