metropoles.com

“Mundo da Lua”: casa de série dos anos 90 segue preservada em SP

Imóvel na Vila Madalena é habitado por uma das filhas do cartunista Ziraldo há 24 anos e virou ponto de fotos; veja imagens atuais

atualizado

Reprodução
Cena de abertura do seriado Mundo da Lua

São Paulo – “Planeta Terra chamando, planeta Terra chamando…” Em 2021, o seriado Mundo da Lua, exibido pela TV Cultura nos anos 90, completa três décadas de sua estreia. Protagonizada por Luciano Amaral, na pele de Lucas Silva e Silva, o programa retratava a criatividade fértil do menino, que, por meio do gravador de seu avô, criava histórias fantasiosas.

Os 52 episódios foram gravados em estúdio, mas um dos símbolos marcantes da atração é o casarão que aparece na abertura e em cenas externas. O imóvel existe até hoje e fica na tranquila Rua Zapara, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Veja fotos:

Publicidade do parceiro Metrópoles 1
Publicidade do parceiro Metrópoles 2
0

Quem vive no endereço há 24 anos é uma das filhas do cartunista Ziraldo, a cineasta Fabrízia Alves Pinto. “Estava caçando um lugar com mais espaço externo do que interno para morar e achei aqui”, conta ao Metrópoles. “Só descobri que era a residência da série depois que me mudei para cá.”

O interesse dos passantes é inevitável. “Sempre tem alguém tirando foto aqui na frente, seja pela série, seja pelo pau-brasil da calçada. É quase um ponto turístico, devia ser tombado. Não me importo com a curiosidade das pessoas, acho graça”, diz Fabrízia, que já filmou comerciais no espaço. “Amo essa casa pelas suas árvores, as jabuticabeiras no fundo. É um sitiozinho dentro de São Paulo.”

Curiosidade: a ideia inicial do Mundo da Lua envolvia uma família mais pobre, moradora de um apartamento. Alguns poucos capítulos foram gravados nesse formato, mas acabaram reprovados e se perderam.

Google Maps

Quem procurasse pelo endereço no Google Maps até terça-feira (23/11) o encontrava marcado como “Casa do Mundo da Lua – Lucas Silva e Silva”. A plataforma explicou ao Metrópoles que uma das fontes de informação usadas pela empresa é a sugestão dos usuários: “As pessoas podem contribuir adicionando lugares, sugerindo avaliações e correções. Usamos uma combinação de técnicas manuais e automatizadas para verificá-las e identificar conteúdo que violam nossas políticas”.

No entanto, um dia após o contato da reportagem, o local deixou de estar indicado no mapa. Questionada, a companhia respondeu apenas que “nós nos esforçamos para garantir que o conteúdo publicado pelos colaboradores seja útil e reflita o mundo que nossos usuários exploram. De acordo com as nossas políticas de contribuição dos usuários, as contribuições precisam ser feitas com base em informações reais e atualizadas”.






Quais assuntos você deseja receber?