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MPRS denuncia quatro estudantes de medicina por furar fila de vacinação

Segundo a promotora Maria Alice Buttini, eles omitiram a informação de que foram imunizados com a Coronavac para receber a AstraZeneca

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca
1 de 1 Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou, nessa quarta-feira (1º/9), quatro estudantes de medicina entre 22 e 25 anos, todos moradores de Porto Alegre, pelos crimes de falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva. Eles teriam omitido informações para antecipar a 2ª dose da vacina contra Covid-19.

Segundo a promotora de Justiça Maria Alice Buttini, em 10 de maio deste ano, os quatro amigos, aproveitando-se do fato de serem estudantes do curso de graduação em medicina e de estarem atuando em estágio de campo, o que os incluiria no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, compareceram em uma farmácia com intuito de tomar outro imunizante.

“Omitindo o fato de que já haviam recebido a primeira dose da vacina Coronavac, receberam, antes do prazo previsto para o recebimento da segunda dose, nova dose de vacina, agora da marca Astrazeneca”, disse a promotora.

De acordo com a denúncia, a fraude foi aplicada pelo fato de que as pesquisas científicas demonstravam maior eficácia da AstraZeneca contra o vírus.

“Assim, os denunciados fizeram inserir em uma nova carteira de vacinação que obtiveram falsa declaração de que estavam recebendo a primeira dose da vacina e, ao mesmo tempo, omitiram em suas carteiras de vacinação o recebimento da segunda dose”, fundamentou a promotora na peça.

O golpe somente foi descoberto no momento em que, após a aplicação das vacinas, a profissional de saúde foi realizar o lançamento da dose aplicada no sistema de controle vacinal da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, quando constatou a duplicidade das primeiras doses.

Ela comunicou à Pró-Reitoria de Graduação da universidade em que os quatro estudam. “A conduta dos denunciados infringiu as determinações emanadas pelo Poder Público para impedir a propagação da doença contagiosa”, finalizou Maria Alice.

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