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MPGO investiga corrupção em R$ 400 milhões de obras públicas

Investigadores cumpriram 21 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida e Senador Canedo; contratos da antiga Agetop são analisados

atualizado

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Agetop Goinfra Goias
1 de 1 Agetop Goinfra Goias - Foto: Goinfra

Goiânia – O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) investiga empresários do ramo da construção civil e servidores públicos da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), atual Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Os desvios seriam na ordem de R$ 400 milhões relacionados aos contratos de obras.

Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (30/7) em Goiânia, Aparecida e Senador Canedo, segundo o MPGO.

As suspeitas são de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Empreiteiras são suspeitas de fazer pagamentos indevidos a fiscais responsáveis pelas medições das obras, segundo a investigação. A medição da obra define o valor repassado de recurso público para a empresa contratada.

São investigadas dez obras que eram de responsabilidade da Agetop e de diferentes construtoras. A Agência repassou quase R$ 400 milhões relacionados a essas obras, de acordo com o MPGO.

De acordo com o MPGO, as vantagens indevidas que estão sendo apuradas, não ocorriam apenas com o pagamento de propina, mas também com benefícios. Um dos casos investigado é a contratação de motorista particular para o fiscal de obra.

Batizada de Old School, a operação é liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As obras e os nomes das construtoras não foram investigados, para não atrapalhar as investigações. Também é apurada a existência de sócios ocultos nas empresas investigadas.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.

A Agetop foi extinta e transformada em Goinfra no início do governo de Ronaldo Caiado (DEM), em 2019. Pelo informado até o momento, as investigações se aplicam a atos que ocorreram nos governos passados.

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