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Missa de 7º dia para ex-ministro do STJ Hamilton Carvalhido será transmitida no YouTube

Jurista de 79 anos foi vítima de complicações da Covid-19 e morreu na semana passada, deixando esposa e quatro filhos

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1 de 1 Mirelle1-1-600×400 - Foto: Divulgação

Parentes e amigos próximos do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Hamilton Carvalhido, morto na madrugada do último domingo (17/1), participam neste sábado (23/1), às 16h, da missa de sétimo dia em homenagem ao jurista, que foi vítima de complicações da Covid-19 e faleceu aos 79 anos, em São Paulo, no dia 15 de janeiro.

Seguindo os protocolos para evitar a disseminação do vírus, a Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, na 311/312 Sul, não poderá receber todos os amigos do jurista que, antes de assumir o cargo no STJ, foi membro do Ministério Público do Rio de Janeiro, de 1966 a 1999.

Haverá, no entanto, uma transmissão ao vivo pela página da paróquia no YouTube, começando às 14h de sábado (23/1).

Hamilton Carvalhido deixa a esposa, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, procuradora-geral de Justiça do DF por dois mandatos, entre 2010 e 2014, e os filhos João Hamilton de Medeiros Carvalhido, Juliana Amorim de Souza, Carolina Amorim de Souza e Deborah Amorim de Souza.

“Uma perda irreparável para a magistratura, para o Ministério Público e para o mundo jurídico. De luto, o Superior Tribunal de Justiça. Um grande amigo e um grande mestre do mundo jurídico. Em todos os cargos que ocupou, além das funções administrativas, o ministro Hamilton Carvalhido deixou suas marcas registradas de profissional competente e dedicado, sempre comprometido com a aplicação do melhor direito. O seu legado permanece”, ressaltou o ministro Humberto Martins, presidente do STJ, em nome da Corte, quando da partida do ex-colega.

“O ministro Hamilton Carvalhido, com seu grande saber jurídico e sua personalidade amiga e cativante, deixa sua marca na história do Superior Tribunal de Justiça como magistrado e homem público. Expresso aqui condolências à família em nome do Tribunal da Cidadania”, afirmou o ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ.

Além dos colegas de STJ, a morte de Carvalhido reverberou e foi lamentada por pares em todas as instâncias do Judiciário. “Lhano, agregador e ponderado, sua trajetória reflete as virtudes de um grande juiz”, elogiou, por exemplo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

História

No STJ, o ministro foi membro da sexta turma, especializada em direito penal, e membro da primeira turma, que julga processos relacionados ao direito público. De 2007 a 2008, integrou o Conselho da Justiça Federal (CJF), e coordenou o Centro de Estudos Judiciários em 2009. Teve a oportunidade de exercer a presidência do STJ em períodos entre janeiro de 2009 e julho de 2010.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exerceu a função de corregedor-geral, em 2011. Deixou como contribuição trabalhos na área penal de significativa importância. O ministro foi membro, de 2008 a 2009, da Comissão de Juristas responsável pela elaboração de anteprojeto do Código de Processo Penal (CPP), criada pelo Ato nº 11, de 2008, do Senado Federal.

Além do papel de jurista, Carvalhido exerceu a docência, escreveu artigos e participou de bancas examinadoras. Foi ainda fundador da Revista do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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