Ministro defende punição de policiais participantes de motins
Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, rechaçou necessidade de as Forças Armadas continuarem no RJ
atualizado
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Daniel Ferreira/Metrópoles
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, disse em entrevista que “neste momento não há nenhum indicativo que sinalize a necessidade de as Forças Armadas permanecerem no Rio de Janeiro após o dia 22”. O general afirmou ainda que os policiais do Espírito Santo e do Rio que integraram o motim “têm de ser enquadrados e punidos”, assim como quem incitou o movimento.
Ele destacou também que “o governo não vai apoiar nenhum projeto no Congresso de anistia aos policiais militares”. A bancada da bala no Legislativo já articula projetos nesse sentido.
O ministro Etchegoyen também descartou qualquer possibilidade de o Exército fazer o trabalho de patrulhamento ou de segurança da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, sobretudo para votações de projetos de interesse do governo, como pleiteou o estado. “As Forças Armadas não vão para a Alerj. Este é um trabalho a ser feito pela Força Nacional e pela Polícia Militar do Rio de Janeiro”, avisou o ministro.