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Milton Ribeiro pressiona governadores por retorno às aulas presenciais

Em pronunciamento em rede nacional, o ministro da Educação afirmou que a medida é “uma necessidade urgente” e pediu apoio dos estados

atualizado

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Ministro da educação, Milton Ribeiro
1 de 1 Ministro da educação, Milton Ribeiro - Foto: Reprodução

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira (20/7), durante pronunciamento em rede nacional, que o retorno das aulas presenciais é “uma necessidade urgente”. Ele disse que o governo não pode determinar a medida, “caso contrário, já teria feito”, e pressionou os governos estaduais e municipais a tomarem a decisão.

“O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nas gerações. Não devemos privar os estudantes do aprendizado necessário para a formação acadêmica. Estudos apontam que o fechamento de escolas traz consequências devastadoras, como a perda de aprendizagem, da qualificação para o trabalho e o aumento do abandono escolar, sem falar das implicações emocionais”, falou.

Durante a manifestação, o ministro da Educação ressaltou por várias vezes que a decisão de fechar as escolas em meio à pandemia de Covid-19 foi dos governadores, e não do Executivo federal. “Quero deixar claro que, no Brasil, a decisão de fechamento e reabertura das escolas foi delegada a estados e municípios, não tendo o governo poder de decisão sobre o tema”, disse.

Ribeiro ainda falou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que os funcionários da educação fossem priorizados na vacinação, mas que a imunização de toda a comunidade escolar não pode ser condição para o retorno das atividades presenciais.

“O governo fornece protocolo de biossegurança a todas as escolas, da educação básica ao ensino superior. Vale destacar que o MEC investiu mais de 1,7 bilhão para o enfrentamento da Covid”, afirmou.

“O governo federal, desde o inicio da pandemia, trabalha para garantir que o retorno seja seguro. Estamos preparados”, finalizou.

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