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Representante dos EUA vem ao Brasil debater doação para Fundo Amazônia

Enviado especial dos EUA, John Kerry estará em Brasília por dois dias para continuar trabalho lançado por Lula e Biden sobre Fundo Amazônia

atualizado

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U.S. Department of State/Divulgação
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1 de 1 john-Kerry_durante-viagem_cingapura_04082015_03 - Foto: U.S. Department of State/Divulgação

O enviado especial do Clima dos Estados Unidos (EUA), John Kerry, virá ao Brasil no próximo domingo (26/2) para reuniões com membros do alto escalão do governo brasileiro. A expectativa é de que o representante do governo de Joe Biden estabeleça um valor para a doação de Washington ao Fundo Amazônia, ainda sem definição.

Segundo a embaixada, Kerry estará em Brasília para uma visita de dois dias, com o objetivo de “dar continuidade ao Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas Brasil-EUA, que os presidentes Biden e Lula relançaram durante a reunião de 10 de fevereiro”.

Na ocasião, o chefe da Casa Branca anunciou a intenção de contribuir com o mecanismo de financiamento para projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, mas não estipulou o valor.

A visita foi adiantada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na semana passada.

“Nós vamos, agora, com a vinda do John Kerry, que é o secretário para o clima, fazer todo o processo de conversações para chegar a termos em relação a várias agendas, inclusive a questão do aporte de recursos para o Fundo Amazônia”, disse a ministra.

Em definição

Na última semana, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou que a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos iriam definir, “nas próximas semanas”, o valor aportado ao Fundo Amazônia.

“Ficamos muito felizes de fazer parte [do fundo]. O Congresso dos Estados Unidos vai tomar as decisões, e eles poderão e farão a determinação dos valores exatos autorizados, a Casa Branca e o Congresso. Primeiro, a Casa Branca, e depois, o Senado, trabalharão juntos para estabelecerem os valores exatos”, declarou a embaixadora, durante coletiva de imprensa.

Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, o Fundo Amazônia esteve paralisado entre 2019 e 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao tomar posse em janeiro deste ano, o presidente Lula determinou a reativação do fundo.

Com a nova determinação, os principais doadores internacionais do mecanismo – Noruega e Alemanha – anunciaram a retomada dos repasses. A União Europeia também anunciou intenção de contribuir com o fundo, conforme anunciou a chanceler da França, em visita a Brasília também este mês.

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